A Assufsm inaugurou nesta quinta-feira (08) o Grupo de Trabalho (GT) Diversidade Sexual e de Gênero, com o objetivo de fomentar o debate e a implementação de ações inclusivas voltadas à população LGBTQIAPN+ na UFSM.
A primeira reunião do GT foi realizada no prédio 26F do curso de Odontologia e contou com a participação do TAE Rafael Braibante Flores. Segundo ele, o encontro marcou o início de uma importante iniciativa de escuta e planejamento de políticas voltadas à comunidade LGBTQIAPN+ dentro da universidade.
Durante a reunião, foi discutido o atual cenário enfrentado por pessoas LGBTQIA+ na UFSM, destacando que muitas ainda sentem receio de se expressar livremente devido ao preconceito presente na sociedade. Rafael ressaltou que o papel do GT é atuar tanto internamente, dentro da instituição, quanto externamente, promovendo o respeito e a inclusão.
Entre os principais temas abordados estiveram a necessidade de fortalecer as cotas para pessoas trans nos cursos da universidade — atualmente dependentes da adesão voluntária de cada curso ao vestibular suplementar — e a realização de um mapeamento da população LGBTQIAPN+ na UFSM. Para isso, será lançado um formulário anônimo que visa identificar o perfil dos(as) integrantes da comunidade e registrar possíveis relatos de assédio ou discriminação, com a criação posterior de um grupo no Whatsapp para facilitar a articulação.
Além disso, Rafael Braibante será o representante da ASSUFSM no 5º Encontro Nacional LGBTQIAPN+ da Fasubra, que ocorrerá entre os dias 16 e 18 de maio em Brasília, com o tema “Educação Anti-LGBTfóbica: Desafios e Perspectivas para Inclusão e Respeito dos Técnicos Administrativos LGBTQIA+ nas Instituições de Ensino e Sindicatos”. Após o evento, está prevista uma nova reunião do GT para socializar os informes e discutir ações a partir das discussões nacionais.
Conforme avaliação da Coordenadora de Formação Política e Sindical Vanessa Kunz o novo Grupo de Trabalho surge como uma importante demanda do sindicato, representando um espaço estratégico para o fortalecimento da luta por direitos e pela construção de uma universidade mais inclusiva e segura para todos(as).
