O governo Bolsonaro, desde que tomou posse, tem feito da educação pública um de seus principais alvos de ataques. As educadoras e os educadores passaram a ser taxados como doutrinadores comunistas, e uma das maiores referências mundiais em educação, o pedagogo Paulo Freire, foi alçado à posição de inimigo público número um.
O investimento no ensino superior passou a ser considerado pelo governo um gasto alto demais, e os cortes de verbas que já vinham ocorrendo, se aprofundaram ao ponto de as universidades correrem o risco de fechar as portas, como declarou recentemente a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A autonomia das universidades também foi alvo da sanha autoritária de Bolsonaro, que desrespeitou a vontade da comunidade acadêmica e nomeou interventores para as reitorias de diversas instituições do país.
Aqui na UFSM as obras pararam, os trabalhadores terceirizados foram demitidos em massa, a falta de pessoal se agravou com o congelamento dos concursos, os estudantes perderam suas bolsas de pesquisa e a universidade só consegue se manter porque as atividades presenciais foram suspensas.
Agora, este governo que sempre tratou a educação com desprezo envia seu ministro da educação, Milton Ribeiro, à UFSM para inaugurar uma série de obras nas quais jamais investiu e que nunca existiriam se dependesse de seu projeto político.
Então, as servidoras e os servidores técnico-administrativos em educação de nossa universidade, através da Assufsm, declaram que Bolsonaro e seus representantes são inimigos da educação pública e não são bem vindos à UFSM!
Para que a educação continue pública, gratuita, de qualidade e a serviço do povo brasileiro, dizemos Fora Milton Ribeiro e Fora Bolsonaro!
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