Na tarde de quarta-feira (21), representantes da direção do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), estiveram reunidos no auditório Gulerp, junto de trabalhadores e trabalhadoras do hospital, para esclarecer dúvidas sobre a discussão acerca da suspensão do piso nacional da enfermagem e também sobre o Ofício-Circular SEI nº 22/2022/SERET/CDP/DGP – EBSERH, que trata da greve geral por tempo indeterminado.
O tema tem gerado movimentação em diversas regiões Brasil afora, dando início ao que está sendo chamada de “maior greve da história da Ebserh”. No Rio Grande do Sul, além de Santa Maria, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) já está acompanhando e participou de atividades no Hospital Escola da UFPEL (Pelotas) e no Hospital Universidade da FURG (Rio Grande).
Na tarde gelada e chuvosa desta quinta-feira (22), trabalhadores(as) se reuniram em frente ao HUSM, com nariz de palhaço, balões pretos e uma faixa, para cobrarem medidas sobre o piso salarial e um justo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
A Coordenadora Geral da Assufsm Loiva Chansis esteve presente na reunião e fez falas no sentido de fortalecer a unidade da classe trabalhadora, independente do cenário político que vier pós eleição. Loiva se colocou disponível para auxiliar o movimento e apoiar as demais entidades responsáveis.
O Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Servidores Federais do Rio Grande do Sul (SINDISERF/RS), Marcos Gladimir Lima Lacerda, conversou com o Setor de Comunicação da Assufsm, afirmando que não há negociação por parte da Ebserh, que seguem tentando remover direitos dos e das funcionárias, como o da insalubridade.
“A gente não quer perda de direitos, a gente quer ganhar direitos”, colocou Marcos em relação ao posicionamento geral da categoria.
Conforme Marcos e a Secretária-Geral do Sindiserf/RS Eleandra Raquel da Silva Koch, a greve foi deflagrada ainda na tarde de ontem, durante a reunião no Gulerp, com a ressalva que 60% do efetivo assistencial/médico e 50% do efetivo administrativo devem permanecer em atendimento.
“A greve está sendo aderida pelos colegas com o cuidado de não deixar nem colegas nem pacientes sem atendimento e desamparados”, afirma Marcos que fala da baixa adesão de greve em Santa Maria e afirma que o ponto de concentração dos e das trabalhadoras, no HUSM, se dá no auditório do Gulerp.
Entenda melhor sobre o percentual estabelecido em liminar pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). clicando aqui.
A Assufsm segue acompanhando e apoiando os e as trabalhadoras do Hospital Universitário de Santa Maria.
Veja mais fotos da reunião e das atividades de greve, clicando aqui.
Texto e Foto destaque: Setor de Comunicação Assufsm