A Assembleia de Greve do 76º dia de greve lotou o Auditório Flavio Miguel Schneider, no CCR. Em pauta estava o debate sobre a proposta do governo, aprosentada na última reunião do dia 21 de maio, com o MGI, em Brasília. Os TAEs foram unânimes: a proposta foi rechaçada!
Durante a Assembleia, a categoria ouviu sobre a proposta do governo e a contraproposta da FASUBRA. Além disso o IG 4 foi lido aos presentes.
A proposta do governo apresentada é a seguinte:
📌 Lateralização da malha salarial/tabela;
📌 Proposta de reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026 – manutenção da ausência de reajuste para 2024;
📌 Manutenção das 5 classes, com porcentagens de remuneração referenciadas no nível E1, da seguinte forma: nível A 35%; nível B 40%; nível C 50%, nível D 61%;
📌 Discussão com MEC da concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) aos TAEs.
📌 Manutenção dos steps em 3,9%;
O CLG chegou a conclusão de que a proposta não atende as necessidades da categoria por não apresentar nenhum percentual de reajuste para o ano de 2024.
Já pela FASUBRA, são:
Os parâmetros para elaboração de contraproposta para o aprimoramento do PCCTAE e os índices de recomposição salarial, são os seguintes:
📌 Utilizando o piso do nível E como referência na matriz salarial, as correlações com os pisos dos
outros níveis de classificação passariam a ser calculados da seguinte forma:
a. Piso do Nível de Classificação A, passa a ter uma correlação de 39% em relação ao piso do nível E;
b. Piso do Nível de Classificação B passa a ter uma correlação de 40% em relação ao piso do nível E;
c. Piso do Nível de Classificação C passa a ter uma correlação de 60% em relação ao piso do nível E;
d. Piso do Nível de Classificação D passa a ter uma correlação de 61% em relação ao piso do nível E.
📌 Aumento escalonado do step constante partindo de 4,0% até alcançar o percentual de 4,5% em 2026.
📌 Recomposição salarial, no piso de referência, com os índices de pelo menos 4% em 2024 (inflação), 9% em 2025 e 9% em 2026.
Ambas propostas completas podem ser conferidas clicando aqui e aqui.
Dentre as propostas feitas pela base da Assufsm, durante a Assembleia, também foram aprovadas as seguintes questões: CNG deve ficar atento para que a LOA de 2026 garanta, no mínimo, a inflação, em 2027; realização de uma moção de apoio ao Sinasefe e ANDES após terem sido desrespeitados em reunião com MGI (veja aqui); o envio de três delegados(as) para o CNG em Brasília: pela chapa Reunir – Maria Lenir de Christo Rodrigues – e pela chapa Vamos à Luta – Eliseu Oliveira e Alex Ketzer; e, por fim, a construção de um grande ato pelo CLG, em Santa Maria, no dia 4 de junho, onde a FASUBRA deve reunir-se com o governo novamente para apresentar a contraproposta.
Veja mais registros da Assembleia, clique aqui.
TAE, construa uma greve forte com a sua categoria e participe dos atos da Assufsm!