Na manhã dessa quarta-feira, dia 7 de dezembro, vários estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) forma até o Hall do Restaurante Universitário do Campus Sede, em Camobi, para protestar contra o corte de suas bolsas. A suspensão dos pagamentos é resultado do quinto corte orçamentário sofrido pela UFSM e por universidades e institutos federais de todo o Brasil (veja mais aqui).

O bloqueio inicial dos recursos às universidades federais havia sido feito na segunda-feira, 28. A medida tinha travado cerca de R$ 1,4 bilhão na área da Educação, sendo R$ 344 milhões de universidades. Na quinta-feira, 1º de dezembro, as instituições passaram a ter os recursos disponíveis em seus sistemas às 11 horas. Porém, após 6h, o governo fez um novo bloqueio de orçamento, zerando os caixas das Universidades que ficaram sem ter como pagar despesas como água, luz, bolsas estudantis e terceirizados, bem como a permanência estudantil que está ameaçada.

O corte e os bloqueios foram resultado de contingenciamentos sofridos pelo Ministério da Educação (MEC), conforme afirmam fontes, sob a justificativa de respeitar o “teto de gastos“, a regra que determina que as despesas do governo federal não podem subir acima da inflação do ano anterior.

Entidades como Assufsm, Sedufsm, APG e DCE – a qual chamou o ato – estiveram presentes e foram unanimes em suas falas. Para os movimentos sindicais e estudantis, o governo deve urgentemente pagar o que é devido para que a educação pública, gratuita e de qualidade possa seguir sendo feita e para que nossos e nossas estudantes possam permanecer na Universidade!

Na próxima semana, você irá ouvir, em nosso programa de rádio, o Espaço Sindical, na 800AM, mais falas sobre as representações da UFSM em relação aos cortes de bolsa.

Confira também, como foi o ato dessa quarta-feira, clicando aqui.

Texto com informações dos portais G1 e Uol Notícias.