Foi realizada na tarde desta quinta-feira(10) uma reunião entre os dirigentes da Fasubra Sindical e a presidência da EBSERH.
Foram abordados temas centrais relacionados à gestão dos hospitais universitários federais. A principal pauta defendida pela entidade é a democratização da gestão hospitalar, alinhada aos princípios do SUS. A Fasubra propôs a eleição democrática das superintendências locais e a criação de conselhos gestores com a participação ativa de diferentes segmentos da comunidade universitária, incluindo docentes, técnicos, trabalhadores e estudantes.
Outro ponto levantado foi a preocupação com a precarização das condições de trabalho, especialmente devido à expansão física das unidades hospitalares sem a correspondente ampliação da força de trabalho. A Fasubra também ressaltou a importância de melhorias nos direitos trabalhistas, capacitação contínua e condições adequadas de saúde e segurança para os trabalhadores regidos pelo Regime Jurídico Único (RJU).
A EBSERH tem se mostrado aberta a discutir várias demandas da Fasubra, incluindo a questão da democratização da gestão dos hospitais universitários. No entanto, a empresa ainda não adotou totalmente a proposta da entidade sobre a eleição democrática das superintendências hospitalares. A Fasubra defende que a gestão dos hospitais seja mais participativa, com eleições para as superintendências envolvendo docentes, técnicos, trabalhadores e estudantes, e a criação de conselhos gestores deliberativos que se reuniriam regularmente.
Embora a EBSERH tenha se mostrado disposta a dialogar e construir uma agenda conjunta para melhorar as condições de trabalho e gestão nos hospitais, não há indicação clara de que a empresa aceite plenamente a proposta de democratização da gestão conforme apresentada pela FASUBRA. As negociações continuam, e a FASUBRA tem pressionado para que essa democratização seja implementada em alinhamento com os princípios do SUS.
Ficou agendada uma nova reunião para o dia 9 de dezembro de 2024.
A comitiva da Fasubra foi composta pelos dirigentes:
Mário Junior
Eurídice Ferreira
Melissa Elaine Campos
Márcia Abreu
Maria Teresa Fuji
Bianca Zupirolli
João Daniel
Lenilson Santana
Gláucia Viñas
Crizolda Araujo
