GT Mulher Trabalhadora discute assédio na UFSM e participação na Marcha das Margaridas

Na manhã de quarta-feira (26), o Grupo de Trabalho (GT) Mulher Trabalhadora da Assufsm se reuniu para debater sobre os constantes relatos de assédio moral e sexual na UFSM – sendo que, na maior parte das vezes, as vítimas são mulheres.

Além disso, o GT discutiu sobre a participação na Marcha das Margaridas, que acontecerá nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília, e deve reunir milhares de mulheres de todo o país.

Na reunião, foi apresentado o contexto histórico e a relevância social do movimento, que surgiu no ano de 2000 e é inspirado na vida e luta de Margarida Maria Alves, a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais no município de Alagoa Grande, na Paraíba, em 1970.

A marcha é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), com o apoio de outras entidades sindicais. Participam camponesas, quilombolas, indígenas, cirandeiras, quebradeiras de coco, pescadoras, marisqueiras, ribeirinhas e extrativistas de todo o Brasil.

Em todas as edições da Marcha das Margaridas são pautados eixos temáticos que orientam os processos formativos. Em 2023, os eixos são:

  1. Democracia participativa e soberania popular
  2. Poder e participação política das mulheres
  3. Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo
  4. Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade
  5. Proteção da natureza com justiça ambiental e climática
  6. Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética
  7. Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios (territórios costeiros, influenciados pela maré)
  8. Direito de acesso e uso social da biodiversidade e defesa dos bens comuns
  9. Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional
  10. Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda
  11. Saúde, previdência e assistência social pública, universal e solidária
  12. Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo
  13. Universalização do acesso à internet e inclusão digital

Após discussão no GT, chegou-se ao consenso e será realizado um Seminário para aprofundar a pauta da Marcha. O Seminário deve acontecer na próxima quarta-feira, dia 02 de agosto, às 11 horas, na sala de Qualidade de Vida, no prédio 48C.

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